Gente já não aguentava mais de saudade dela. Nunca havíamos ficado tanto tempo longe, nestes mais de 12 anos de convivência. Mesmo no tempo em que mudei para São Paulo. Foi especialmente difícil, pela dificuldade de comunicação. Pisa é uma cidade do interior, aqui as lojas e Internet Points (Lan House) não funcionam até tarde como em São Paulo. Com a diferença de fuso horário de 4 horas ficava realmente difícil conversar com a Lívia em Belo Horizonte.
Além do mais, estas semanas foram de agenda apertada para ela, porque fez toda a mudança para BH, e aproveitou para se despedir da família e amigos. Para complicar (deixa eu reclamar um pouquinho, porque tem gente no Brasil que acha que estou passeando, tirando férias), fiquem em um albergue da juventude, a 30 min do centro, para pagar apenas E25, no qual só há telefone público. O resultado é com conseguimos nos falar por poucos minutos.
A ansiedade de vê la foi tanta, que fui mais cedo para Milão, já não podia mais ficar em Pisa sem ela. Olha como eu estava arrasado e como eu fiquei depois.
A expectativa da passagem pela Aduana Italiana foi imensa. O voo atrasou e eu fiquei com o coração a 120 bpm, e olho vidrado na telinha do aeroporto. Tudo mundo ficou me olhando e pensado que eu devia ser maluco, quando tirei a foto abaixo, confirmando que o voo havia chegado. Mas em fim chegou!
Foram 12 horas de voo, 4 de fuso horário e depois de mais 4 horas de trem para chegar em Pisa. Foi muito bom conseguir arrumar o apartamento para ela poder chegar e não ter que passar pelo albergue e república de estudantes como eu. Apesar de não ter luz, foi uma noite especial, como se vê nos sorrisos abaixo.
Vamos as primeiras impressões da Lili sobre a Itália e a cidade de Pisa. “Quando cheguei, estava muito cansada devido ao tempo da viagem. A princípio não consegui curtir a chegada aqui, mas depois de dois dias de descanso e matada a saudade, caiu a ficha que eu estou aqui. A Torre de Pisa me pareceu mais torta do que eu achava, mas também mais bonita, devido aos detalhes dos entalhes das colunas no mármore de carrara, com sua beleza clara. O conjunto de monumentos da Piazza dei Miracoli me pareceu mais bonita que a torre em si.”
“O apartamento me surpreendeu pelo tamanho (achei que seria menor), sua ventilação, boa insolação e a vista. Ver as montanhas ao fundo, me consola, pois me faz recordar de BH, me dando aconchego maior aqui na Itália. Ao mesmo tempo, em razão da cidade ser muito plana e se ter sempre a visão das montanhas ao fundo, me faz perceber que não estou em BH.”
“Fiquei feliz e aliviada de rever o Neto, saber que ele me esperou neste tempo (sem arrumar uma italianinha viu vovó Lucinda e Rommel), me senti segura novamente. Mas ao mesmo tempo já estou com saudades da família e amigos do Brasil. Rever a Gigi também foi muito bom e ver que ela cuidou bem do meu maridinho.”
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