Puxa, faz um tempão que a gente não escreve nada : Nem eu nem o Neto…
Bem, tem muitas coisas pra serem escritas, mas com certeza a mais recente e memorável é a minha viagem de estudos para Londres.
Foram 4 intensos dias de julho em Londres, com o professores, colegas e ex-estudantes do Master de Paisagismo da Unversidade de Firenze. Até encontrei com uma brasileira que fez o master também. a Carolina, que é de Curitiba e já está aqui a 3 anos e fez o master no ano passado. se formou em abril deste ano.
Foi tão intenso que não consegui encontrar com minha prima em Londres, a Joana Radicchi, que já está em Londres a um ano. (Desculpa Joana, acabei perdendo o seu tel. e não tive tempo de ir em um internet poit, mas pode esperar que vou retornar com calma…).
Nos três primeiros dias a gente visitou vários parques, e, claro, passeamos bastante a noite, e no quarto, ficamos “livres” para passearmos pela cidade e depois de volta para a Italia.
No primeiro dia, depois da viagem a gente foi no Biulding Centre, onde tem uma linda maquete de Londres e projetos urbanos e arquitetônicos para a cidade. Depois fomos a Thames Barrier Park, no London Docklands, onde foi feito um parque-restauro, uma volta que a área estava abandonada e poluída. O parque, feito nos anos 80, tem mais ou menos 9 hectares. Eu não estava muito empolgada, pois era um parque muito geometrico, feito com linhas muito definidas e retas, mas quando cheguei lá me apaixonei, pois na área central, onde tem um desnivel, há um “rio de plantas”, ou seja, foram plantados arbustos podados, formando ondas de mais ou menos 2 m de altura, no meio deste desnivel, sendo o centro das atenções de todos os lados do parque.
FOTOS BILDING CENTRE FOTOS THAMES B. PARK
FOTOS GREENWHICH PENINSULA FOTOS PICCADILLY CIRCUS
Depois fomos a Peninsula de Greenwich, onde foi feito um parque progetado por Richard Rogers Partnership, idealisado para despoluir e valorizar o local, e se caracteriza pelo Millenium Domo, e a plantação de muitas árvores para “reflorestamento” do local. Depois de um passeio desses, tentamos jantar em um Pub no fim do parque, mas a cozinha já estava fechada. Tomamos uma cerveja (eu uma cerveja preta, mas não tinha nenhuma docinha…). Descansamos e depois fomos para Piccadilly Circus, onde encontramos alguma coisa pra comer… Fim do primeiro dia…
No segundo dia , pegamos um onibus alugado e fomos para a periferia de Londres em alguns castelos e vilas. Knole foi o primeiro, com um jardim mais naturalista e muito bonito, depois a Scotney Castle (que a gente só visitou o castelo, sem o jardim, que é de mais ou menos 400 anos atrás; obvio, sem fotos no interno. Mas o legal era que era uma reserva de viados, chamados de “dinings”)e por ultimo Sissinghurst Castle. Este último é maravilhoso, mais estilo italiano o frances, mas com uma infinidade de flores, texturas e cores. Que fez esse jardim foi Victoria Mary Sackville West, conhecida como Vita, e era poeta, escritora e paesaggista. Depois a gente foi em um PUB na Oxford Street, e depois fizemos um passeio de turista na Convent Garden e Nathional Galery. Minha máquina fotografica acabou a bateria e eu não tirei fotos desse passeio noturno…
FOTOS SCOTNEY CASTLE FOTOS KNOLE CASTLE
FOTOS SISSINGHUST
Terceiro dia> finalmente: Kew Gardens! O maior jardim botânico do mundo!!!! Tudo que uma paisagista sempre quis. Na ultima vez que fui a Londres (sempre sem o Neto), eu não fui no Kew, porque era longe e porque não tinha tempo disponível pra visitar direito (um fim de tarde no Kew e nada é mesma coisa). Simplismente maravilhoso, com tantas plantas, estufas, eu senti saudades do Brasil e da CAP, vendo orquideas, filodendros, palmeiras e frutiferas brasileiras. Lá tem até café e cacau. Só não vi a nossa famosa palmeira juçara… Mas com ceteza ninfeas e vitoria regia, nosso “cartão postal”. Até lembrei da minha infância, com a planta “Maria fecha a porta”,infestante nas estufas do Kew. Meus colegas adoraram a plantinha que se fecha ao ser tocada, coisa que pra nós é brincadeira de criança… Como diria Roberto, muitas sensações… Nas estufas, na estufa das borboletas, na “treetop wlakway”, uma estrutura de passarela no alto das arvores, onde se via inclusive Londres de longe. E não vimos nem a metade do Kew… Ficou na saudade, com gostinho de quero mais…
FOTOS KEW GARDENS
Bem, ao invés de seguir o roteiro e ir para o Hyde Park, que já conhecia, me aventurei com minhas colegas na Oxford Street, para fazer um pouco de shopping… bem, eramos em 6 mais ou menos, mais um outro colega, e não conseguimos fazer nem 300 m direito da rua. Cada uma entrava em uma loja e demorava mais ou menos 10 min… Bem consegui comprar umas balinhas e um brinco e um anel. Depois tinhamos um horario pra encontrar no Hyde Park, e depois, de novo no Piccadilly, fomos a um restaurante indiano>muito bom!
FOTOS HYDE PARK FOTOS RESTAURANTE INDIANO
No ultimo dia, com a manhã livre, demos uma volta no rio Thames, e, junto com minha colega Claudia, fomos na Sant Paul e no Pepino, ou como dizem os londrineses, Lypstick, de Norman Foster. Pra variar tentei implorar pra entrar, mas não deixaram, mas tirei varias fotos, pois este predio de Foster é um dos que eu mais gosto, pois junta tecnologia, greenbuilding, jardim e de quebra é muito bonito. Depois, sozinha, fui a Canary Whafh, na estação que Norman Foster fez, e que também achei show de bola, uma vez que não se impõe no landscape e ainda ajuda na iluminação interna, para não gastar muita energia.
FOTOS FOSTER’S PEPINO FOTOS CANARY WHAFH
PASSEIO EM LONDRES
Depois, na correria, voltar para o hotel e pegar o onibus para o aeroporto.
FOTOS RUMO ITALY
Bem, viajar com a Rayanair não é fácil, somente 10kg! Eu, a feliz aqui já estava com ecesso de bagagem antes de sair da Italia (camera fotografica, roupa de frio), mas não tive problemas ao sair de lá. Bem, depois de comprar algumas coisinhas em Londres, deixei uma mochila que estava com o zíper estragado e as coisas de higiene pessoal menos importantes, como shampoo etc. Pois bem, pesando a balança no aeroporto de Londres, 12 kg! Coloquei algumas roupas por cima, mesmo com o calor anormal de Londres, e passei pela alfandega. Almocei no free shop, e quando foi informado o gate, resolvi voltar no free shop para comprar um licor Baylles, que não tem aqui na Italia facil pra comprar. O pessoal foi na frente, e eu, depois de comprar o licor, fui sozinha para o gate. Meio apressada, pois faltava pouco para o embarque. Não é que tinha um balcão em frente ao gate, e a moça da rayanair me parou e pediu pra colocar tudo na balança? Bem, eu protestei, uma vez que as coisas do free shop eu nunca tinha ouvido falar que se pesa, mas não teve jeito: mala, bolsa e baylles na balança. Lá se vai o baylles, chinelo, mais produtos de higiene pessoal, jeans, blusas e as balas que eu comprei no Oxford street. Vesti um polouver e pesei novamente: 11kg, ufa, ela deixou passar. Faltavam 10 min para o avião decolar, mas deu tempo de devolver o baylles e pegar o dinheiro. Viajar com Rayanair, melhor ter somente 7kg na ida e 10kg na volta, pra não ter dor de cabeça…
Depois do sufoco, bye bye londres, ciao Pisa, ciao Saronno!
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